Fora de tempo
o milímetro que me sobra
para o verso
é quase nulo
e o ritmo fundamental
perde-se
além no cima da serra
ou ali
junto à beira-mar.
São os restos
das sílabas
à desgarrada...
domingo, 30 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Verdade
Arrebatado e intenso
o murmúrio das águas
paixão
fonte das palavras
livres
e de amor escritas
com todo o planeta
a vibrar comigo
a conquista
da verdade.
o murmúrio das águas
paixão
fonte das palavras
livres
e de amor escritas
com todo o planeta
a vibrar comigo
a conquista
da verdade.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Emoção
Se a emoção fosse uma letra
seria a inicial do teu nome,
nítida, bem delineada,
definida e sensual.
Seria um desenho a carvão,
uma paisagem verde,
uma fotografia do mar.
Seria a letra do princípio
e a letra do fim.
seria a inicial do teu nome,
nítida, bem delineada,
definida e sensual.
Seria um desenho a carvão,
uma paisagem verde,
uma fotografia do mar.
Seria a letra do princípio
e a letra do fim.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Pensei melhor...
Pensei melhor.
Para todos aqueles que passam aqui, mesmo poucos... não é justo deixar de publicar.
Continuarei a fazê-lo.
Em 'L'
O lápis leve
da liberdade
é a leveza laço
o livro o local
do lume
e da loucura.
Foto: Viajantis
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Giz
A propósito
de giz,
projecto um quadro
e traço umas linhas
de força,
que são trinta
por elas.
O quadro preto,
ardósia,
delimita a constância
e a duração ilimitada
da palavra.
E eu invento,
o modo de perpetuar
a libertação.
de giz,
projecto um quadro
e traço umas linhas
de força,
que são trinta
por elas.
O quadro preto,
ardósia,
delimita a constância
e a duração ilimitada
da palavra.
E eu invento,
o modo de perpetuar
a libertação.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Apatia
Apatia aparente
sem reacção,
silenciosa
percorre o tempo
mínimo de um ai
e esvai-se
esbatida
contra a vidraça.
sem reacção,
silenciosa
percorre o tempo
mínimo de um ai
e esvai-se
esbatida
contra a vidraça.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Para ti
Agito-me quando te penso,
não sabendo onde estás,
mas sei que o teu eu
me acompanha
a todo o momento,
desde aquela manhã
traiçoeira
que te levou
para algum lugar.
Sei que sabes
que continuo a escrever
e que para ti
são as palavras
que não falo
mas que canto,
nestas folhas de papel
em que me recrio.
não sabendo onde estás,
mas sei que o teu eu
me acompanha
a todo o momento,
desde aquela manhã
traiçoeira
que te levou
para algum lugar.
Sei que sabes
que continuo a escrever
e que para ti
são as palavras
que não falo
mas que canto,
nestas folhas de papel
em que me recrio.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Frio
Está frio.
Tudo é gelo.
Os movimentos
fragmentam-se,
quebram-se
e as asas ferem o ar gélido.
Está muito frio.
A geada negra
queima todas
as videiras,
o aspecto do ar
é tão escuro
que eu já sei voar,
já não sinto frio,
já me elevo
até lá...
aí, acolá, além
sempre e sobretudo
onde não existe frio.
Tudo é gelo.
Os movimentos
fragmentam-se,
quebram-se
e as asas ferem o ar gélido.
Está muito frio.
A geada negra
queima todas
as videiras,
o aspecto do ar
é tão escuro
que eu já sei voar,
já não sinto frio,
já me elevo
até lá...
aí, acolá, além
sempre e sobretudo
onde não existe frio.
domingo, 2 de novembro de 2008
Tu és
Tu és o poeta
que me beija os silêncios
e adivinha
as minhas palavras
e se as não escrevo
tu as memorizas
nos teus poemas,
és tu o poeta
que enlaça os meus desejos
e perscruta
o meu pensamento,
mil vezes delirante
mil tantas outras vezes
colorido de façanhas,
tu és o meu poeta
das cores e dos sons
e te entrelaças
no rio que corre em mim
e é na tua foz que
desagua o poema
que a mim dedicas!
que me beija os silêncios
e adivinha
as minhas palavras
e se as não escrevo
tu as memorizas
nos teus poemas,
és tu o poeta
que enlaça os meus desejos
e perscruta
o meu pensamento,
mil vezes delirante
mil tantas outras vezes
colorido de façanhas,
tu és o meu poeta
das cores e dos sons
e te entrelaças
no rio que corre em mim
e é na tua foz que
desagua o poema
que a mim dedicas!
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