segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mágoa

Aproximas-te distraído
como quem não me vê,
estás tenso e eu sinto.
Abres-me a tua vida
num torpedo de mágoas,
eu ouço-te em silêncio.

5 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
silenciar . . . nunca,
,
jino,
,
*

wind disse...

Dorido.
Beijos

A. João Soares disse...

Contacto tenso de duas almas tímidas? Há que deixar derreter o gelo para tudo aquecer até à temperatura que solta as amarras e deixa as articulações funcionar normalmente.
Beijos
João

Anónimo disse...

...o silêncio...eterno refugio de quem sente e não consegue transmitir

Unknown disse...

Os 3 últimos versos mostram uma Paula no caminho da serenidade. Parece, claro. Que isto de ser poeta pode baralhar os espíritos de análise crítica ( científica) e de intenções moralistas ( com bons propósitos). O poeta finge. Não é por mal. Quer quando sofre. Quer quando não sofre.Por isso é quase certo que me enganei nas minhas singelas impressões. Engano-me quese sempre.

Beijos.
EA

 
Strangers In The Night - Frank Sinatra