Agradeço a todos os que me visitaram neste espaço.
A partir do próximo ano só estarei no As minhas romãs e no Por ti...com os meus olhos.
sábado, 27 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Sons
São de sons os poemas
de sílabas
marcadas
de ventos
e marés.
São de sons
as palavras
de música
inventada
e de sons serão
todos os dias
que me completam,
todos os dias
que faltam...
E em sons direi então
os poemas
que te escrevo!
de sílabas
marcadas
de ventos
e marés.
São de sons
as palavras
de música
inventada
e de sons serão
todos os dias
que me completam,
todos os dias
que faltam...
E em sons direi então
os poemas
que te escrevo!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
É sempre Natal
SEMPRE
De braços abertos
as mãos voltadas
para o Natal
que no peito
sempre permanece.
De mãos abertas
coração sorrindo
para que no peito
o Natal sempre
inspire a nossa voz.
De coração aberto
lágrimas e sorrisos
tempos de festejar
o poder ser sempre
Natal no nosso peito.
A Isabel Filipe fez este lindíssimo trabalho e a 13 de Dezembro de 2007 colocou-o no seu blog com as minhas palavras.
Surpreendeu-me ontem ao enviar como postal de Natal para os seus Amigos.
Obrigada, Isabel.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Mexes comigo, que raiva!
Mexes comigo, que raiva!|
E mexes.
Com raiva.
Raiva e mexes.
E mexes...
Comigo.
Sim? Com raiva?
Que raiva a tua?
Mexes. Comigo?
Mexes-me...
Com raiva?
Sim.
Mexes comigo.
Com que raiva?
Raiva! Mexes comigo...
E mexes.
Com raiva.
Raiva e mexes.
E mexes...
Comigo.
Sim? Com raiva?
Que raiva a tua?
Mexes. Comigo?
Mexes-me...
Com raiva?
Sim.
Mexes comigo.
Com que raiva?
Raiva! Mexes comigo...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Vago sonho
Quando te deixo
no mundo do teu sonho
eu vagueio por aqui
ou por ali
e vou gostando desta
sensação de não pertencer
a lugar algum.
Deixo-te sonhar vago
ou em simples aspiração
da realidade
absorvida na tempestade
das tuas palavras
que sem nexo
desesperam todo
o momento,
quando nem existe
este vaguear
e é tão mais simples
que no lugar nenhum
eu te deixe o mundo
e o sonho em palavras
no silêncio da tempestade.
Foto: Viajantis
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Vens?
Vens saber de mim,
se ainda existo
ou se já fui embora,
se estou bem de saúde
e se a família também?
Vens sob que pretexto
interrogar-me?
Vens com que armas
guardadas, escondidas
prontas a disparar?
Afinal vens porquê?
Para quê?
Para me tentares
surpreender
e estender ao comprido
com um golpe certeiro?
Vens para o sítio errado.
Já não estou aqui.
Já fui. Não volto.
Foto: Viajantis
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Justiça
Hoje é o dia do aniversário da Flavia e da sua Mãe Odele.
O post deixado pela Odele deve ser lido, porque nunca seremos demais a clamar por justiça!
Deixo aqui as palavras que escrevi no comentário.
'Que a esperança e a força
sejam o motor
da existência
mesmo que sem volta
o carinho
permaneça em nós
suavizando os momentos
dolorosos,
num abraço longo
e quente
de Amizade e Amor.'
Unidos podemos ser a força.
Beijos para ti Odele, para ti Flavia
O post deixado pela Odele deve ser lido, porque nunca seremos demais a clamar por justiça!
Deixo aqui as palavras que escrevi no comentário.
'Que a esperança e a força
sejam o motor
da existência
mesmo que sem volta
o carinho
permaneça em nós
suavizando os momentos
dolorosos,
num abraço longo
e quente
de Amizade e Amor.'
Unidos podemos ser a força.
Beijos para ti Odele, para ti Flavia
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O meu mar
Volto ao mar
à imensidão sem fim
que avisto deste lugar
volto com saudades
e ânsia de te rever,
calmo ou furioso
azul ou acinzentado,
hoje sob uma neblina
e um sol tímido
a romper por entre
as nuvens,
volto ao mar
firme entre as rochas
sorrindo-me
e abarcando-me
perdida na água,
que ao mar me devolve
e onde eu sempre voltarei
quando morro de saudade.
Foto repetida: Viajantis
sábado, 13 de dezembro de 2008
Faces
As moedas têm sempre
duas faces
e nesse volte face
são ambíguas
e estranhas
como estranho
é o desalinho
das linhas
sobrepostas
da palma das mãos.
duas faces
e nesse volte face
são ambíguas
e estranhas
como estranho
é o desalinho
das linhas
sobrepostas
da palma das mãos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Ruídos
O ruído exaustivo de tanta gente a falar neste espaço, conversas cruzadas, cada um quer fazer-se ouvir e o barulho quase assustador e ninguém se entende, até me faz abalar a paciência.
Eu que cheguei aqui para tentar não pensar, de repente fico perante uma chusma incontrolável de sons sem nexo e de vozes atabalhoadas e saio..
- Pelo menos a saída fui eu que a escolhi!
Escrito inédito a 22 de Novembro de 2006.
Eu que cheguei aqui para tentar não pensar, de repente fico perante uma chusma incontrolável de sons sem nexo e de vozes atabalhoadas e saio..
- Pelo menos a saída fui eu que a escolhi!
Escrito inédito a 22 de Novembro de 2006.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Envolvência
Fazes-me sorrir
a ironia pontual
das palavras
a condição sinequanon
para a inteligência,
o humor sempre presente
que faz estalar
o meu riso...
a ironia pontual
das palavras
a condição sinequanon
para a inteligência,
o humor sempre presente
que faz estalar
o meu riso...
domingo, 7 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Ontem
Escolho o vento
a memória estupefacta
de um imaginário
e soergo-me
em constante mutação
na inconstante penumbra
dos meus desejos
infantis.
a memória estupefacta
de um imaginário
e soergo-me
em constante mutação
na inconstante penumbra
dos meus desejos
infantis.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A apresentação em Lisboa
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